Sempre que vou ao espelho
Me vejo mais feio
Ou belo que seja
Que há dias atrás...
Me dizem
Que a sua presença sincera
Só trazem mazelas
A um corpo moldado
Pra perfeição
Que as verdades tão fragmentadas
Se escondem distante
De tudo o que é amplo
Sublime e aéreo
Iguais a você...
Alice...
Sempre que a vejo no espelho
Me vejo mais turvo
Tão vago, vacante
Que o silencio vagante
Que os recortes de Kant
Em noticias de jornais...
Daniel Souza Santos
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