sábado, 30 de março de 2013

IN SOLITUDE...


Em solitude me desencontro... Onde fui me deslocar?
Em que ponto ponteiro parei pra te acompanhar vagando serenamente sob meus olhares enamorados?
Parei... E diante devir, devo ter me perdido por ai...
Pois sobre esses mesmos olhares, abruptamente, não vi disparar o devir...
Em que ponto cronometro falhei?

Desse devir hoje me escondo, não mais em solidão... Mas em solitude vacante e vagante... 

Em solidão, na proa, a alma a tona me fez gravitar por ti... Por seus traços... Por seus movimentos maliciosos e progressivos... Eram círculos de um ópio voraz... De seu doce veneno eu morria, todos os dias, para me sentir vivo, em solidão...

Em solitude meu bem, nem mais te incubo minha pequena... Em sonhos e barroco, partiu a solidão... E me encontro só, sem ti, sem mim... Sem mapas celestiais, minha poesia vaga pelo umbral... E canto "covers" em recipientes virtuais, exilando meu corpo em paz para se definhar em solitude, sem alma e sem dor...

Em solidão "é de lagrimas que faço um mar pra navegar..."
Em solitude trafego sem poesias por um eterno "dia bom em que nada se moveu..."

O vazio me desloca... Sem deixar lugares... Sem me empurrar nas horas... E por agora, apenas assisto sob olhares recipientes o devir... O devir... O devir... O devir... 

Em que ponto ponteiro parei para acompanhar sob meus olhares enamorados você em eu partir?

 

3 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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    1. às vezes me vejo trancado
      em um lugar que você desenhou
      cores por todos os bares
      você em eu...

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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