Diga-me o que é o amor...
Ouça o que eu tenho a lhe dizer...
E como os sinos da capela...
Voando baixo...
Toque as nuvens...
Você terá um sonho comigo...
Os mesmos pássaros...
Dizem adeus
E você já pode sentir...
Podemos sentir...
À leve brisa nos encontramos
Um lugar para ficar...
E nada para comer...
Escalo, escalo, escalo...
Mais alto mais baixo...
Outono carrega as folhas
Nossos corpos se fundem...
Sem existir...
Sem pensar em existir...
Diga-me o que é o amor
Mas não ouça o que eu tenho a lhe dizer
Como os sinos da capela
Entre o jardim dourado
Outono carrega
Tépido o crepúsculo
Homens apreciam...
O amor desenhado...
Ecoa no espaço
Imaterialmente...
E remo só...
Inerte rumo aos sinos...
Que tocam seu espírito...
Diga-me o que é o amor
Eu lhe mostro o que é ser Deus...
Brincando e fazendo amor...
Beijando os lábios teus...
Ouça...
O que eu...
Tenho...
A lhe dizer...
Sem precisar...
Dizer...
Apenas...
Feche...
Os olhos...
Em silencio...
Ouça...
E toque...
As nuvens...
Leve...
Mente...
Amor!
Daniel Souza Santos
essa vai hoje, para alguem bem especial...
ResponderExcluirMais de mil olhares!
ResponderExcluirdo que basta o amor, se não temos algo unico!
Prefiro o olhar sincero e toque, para eternizar,o que esta escrito em mim.
Que voce possa, se iluminar pelo meu olhar
E que eu possa te amar ao infinito...
Porque vc me ilumina!
Lola
Posso ler estes versos dezenas de vezes, e todas estas vezes serão únicas, dotadas de magia...Desde a primeira vez que o li, até este instante, é o poema que mais me chamou a atenção. Este poema é como um abraço...um abraço de convite...um convite ao sonhar...assim é este poema.
ResponderExcluirE o resto que tenho a dizer...sei que você vai ouvir...sem eu precisar lhe dizer...
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